Madri (EFE).- O artista contemporâneo brasileiro Lucas Arruda inaugurou nesta terça-feira no Ateneo de Madrid a sua primeira exposição na Espanha, “Assum Preto”, uma mostra monotemática sobre as florestas, composta por 20 pinturas produzidas nos últimos dez anos.
A exposição, que ficará aberta até o próximo dia 8 de março, reúne obras inéditas procedentes de museus internacionais, fundações e coleções particulares, bem como do acervo da Fundação Sandretto Re Rebaudengo, que organiza a exposição.
As obras trazem “visões inesperadas que dão origem a narrativas e encontros, um elo entre visibilidade e invisibilidade, o paradoxo de um segredo público bem guardado”, segundo comentou o curador da exposição, Hans Ulrich Obrist.
O curador comparou a obra do artista brasileiro com a do francês Paul Cézanne: “A pesquisa de Arruda se desenvolve em torno da paisagem e esta exposição se propõe a experimentar um viver pela mediação da luz e do olhar”.
Lucas Arruda (São Paulo, 1983) examina alguns dos estados mentais contemporâneos e, através de suas pinturas, projeções de slides e instalações de luz, suas paisagens situam-se entre a abstração e a figuração, entre a aparição e o vazio. EFE
