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Santander Brasil pretende arrecadar mais de R$ 21,6 millhões para projetos sociais

São Paulo (EFE).- O Santander Brasil iniciou este mês a campanha de arrecadação de doações destinadas à garantia dos direitos de crianças e adolescentes no país “Amigo de Valor”, e pretende superar a marca de R$ 21,6 milhões, alcançada em 2022, informaram à Agência EFE fontes do banco.

O programa, que receberá doações de pessoas físicas ou jurídicas, clientes do Santander, até o dia 30 de junho, completou duas décadas no ano passado, e durante este período  direcionou mais de R$ 160 milhões a 531 ações que beneficiaram cerca de 1,6 milhão de crianças e adolescentes no Brasil. 

“A expansão do programa busca estimular a cultura da doação, movimento importante considerando os desafios do contexto social do nosso país”, destacou a vice-presidente Institucional do Santander Brasil, Maitê Leite, em um comunicado emitido pela instituição financeira.

Segundo Leite, o prazo para a arrecadação de doações, antes restrito ao segundo semestre de cada ano, foi ampliado e dividido em duas etapas com o objetivo incentivar a comunidade de clientes, fornecedores, parceiros e funcionários do banco espanhol no Brasil a “apoiar de forma recorrente projetos e instituições em benefício de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social”.

Valores a partir de R$ 25 podem ser doados através do site do Santander e serão repassados, nesta primeira fase, a hospitais pediátricos e organizações que dão suporte a famílias cujas crianças estão em tratamentos de alta complexidade, como o Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAAC-SP).

A Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace-DF), o Hospital Martagão Gesteira, na Bahia; o Hospital Pequeno Príncipe, no Paraná, e a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo também receberão parte do valor arrecadado, de acordo com a preferência dos próprios doadores, segundo o comunicado.

“São projetos que atuam com acolhimento institucional, maus-tratos, álcool e drogas, combate ao trabalho infantil, abuso e exploração sexual, medidas socioeducativas, inclusão da criança e do adolescente deficiente, protagonismo de meninas, educação profissionalizante e práticas socioassistenciais”, ressalta o texto. 

O banco também explicou que todos os projetos recebem capacitação técnica durante o ano “para fortalecer as iniciativas e os conselhos municipais de direitos da criança e do adolescente”.

Nesta primeira fase, os valores doados não poderão ser deduzidos do Imposto de Renda (IR). 

No entanto, a segunda etapa do programa, que terá início em setembro e se estenderá até dezembro, os recursos serão destinados aos Fundos Municipais dos Direitos das Crianças e Adolescentes e até 6% do valor total devido poderá ser deduzido na declaração de IR de 2024. EFE