O presidente do Paris Saint-Germain, o qatariano Nasser Al-Khelaifi. EFE/Arquivo/Christophe Petit Tesson

Presidente do PSG confia na renovação de contrato com Messi

Paris (EFE).- O presidente do Paris Saint-Germain, o qatariano Nasser Al-Khelaifi foi perguntado nesta sexta-feira sobre os rumores sobre uma possível saída do astro argentino Lionel Messi quando seu contrato com o clube francês acabar, e disse acreditar que o craque quer permanecer na França.

“Combinamos que iríamos conversar depois da Copa do Mundo. Já disse mil vezes: ele está muito feliz no clube, está fazendo uma temporada muito boa. Acredito que quer ficar”, disse Khelaifi em entrevista à rádio francesa “RMC”, sem dar detalhes sobre uma possível renovação.

O presidente do PSG ficou feliz por ter três semifinalistas da Copa do Mundo de seu clube – Messi (Argentina), Kylian Mbappé (França) e Achraf Hakimi (Marrocos).

“Atualmente, tenho os dois melhores jogadores do mundo, Kylian e Leo Messi. Cada um marcou cinco gols. O PSG marcou 13 gols. Somos o melhor clube desta Copa do Mundo”, afirmou.

Para a final de domingo, Khelaifi disse que torce para a França, porque o PSG é um clube francês e ele mesmo considera este país sua segunda casa.

No entanto, ele esclareceu que, se pudesse, daria o Mundial para as duas seleções, porque a Argentina também fez “um Mundial muito bom com Leo”.

O dirigente qatariano reconheceu estar triste com a eliminação de outro favorito, o Brasil – de outros dois jogadores do PSG, Neymar e Marquinhos. Ele contou que esperava ver um duelo com a Argentina nas semifinais, que acabou não acontecendo devido à derrota da seleção treinada por Tite para a Croácia nas quartas de final.

“Não é fácil para ele (Neymar). Conversei com ele (…) Ele ficou muito, muito triste. Falei também com o pai dele. Está sendo muito duro para ele também”, afirmou.

Considerado o cidadão qatariano mais conhecido internacionalmente, Khelaifi rebateu as críticas feitas a seu país por causa da morte de trabalhadores nas obras da Copa e pelo posicionamento em relação aos direitos das pessoas LGBTQ+.

“Vimos que os qatarianos não são pessoas ruins. Demos nosso coração, nosso país, para o mundo todo. Faz parte da nossa cultura. Um veículo de comunicação até me disse: ‘é assim o tempo todo ou só por causa da Copa do Mundo?’ Antes e depois do torneio, nós somos assim”, disse. EFE