El expresidente de la Federación Española de Fútbol, Luis Rubiales en una foto de archivo. EFE/JJ Guillén

Promotoria solicita que Rubiales não se aproxime e nem tenha contato com Jenni Hermoso

Madri (EFE).- A Promotoria pediu ao juiz que investiga o beijo sem consentimento do ex-presidente da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales, em Jenni Hermoso e a suposta coação para impedir que ele se aproxime a menos de 500 metros da jogadora e nem comunicar-se com ela por qualquer meio durante a investigação do caso.

Fontes fiscais relataram o pedido, que também solicita que Rubiales compareça a cada 15 dias perante o juiz, que agora deve decidir se concorda com essas solicitações.

O ex-presidente da RFEF compareceu durante uma hora e respondeu às perguntas do juiz do Tribunal Nacional Francisco de Jorge e de todas as partes, negando os fatos de que é acusado, tanto a coação como a falta de consentimento no beijo, segundo as fontes citadas.

Por sua vez, a advogada de Jenni Hermoso, Carla Vall, também presente no depoimento, solicitou, como a Procuradoria, medidas cautelares para Rubiales, e reiterou que “foi um beijo não consentido”.

“Todos viram as imagens, todo o país viu. E podemos dizer precisamente que graças a isso, graças também à mudança social, à mudança jurídica, de alguma forma podemos sustentar que houve uma total falta de consentimento por parte do senhor Rubiales”, afirmou em declarações a jornalistas reunidos perante o Tribunal.

Vall, que agradeceu a atenção que o caso está recebendo, indicou que Hermoso está “comovida” pelo ocorrido, “pelo ato humilhante que sofreu no estádio e que manchou um marco esportivo, uma vitória tão grande”.

Neste contexto, pediu um tratamento adequado “para sustentar emocionalmente este processo”.

Em relação a este assunto, a delegada do Governo contra a Violência de Gênero, Victoria Rosell, afirmou que é “reconfortante” que a Procuradoria solicite medidas cautelares contra Rubiales. “Não se aproximar da pessoa ofendida, proibir a comunicação com ela ou sua família por qualquer meio. É importante pela suposta agressão e coação”, observou. EFE