Genebra (EFE).- A Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata), que inclui uma grande parte das companhias aéreas do mundo, rejeitou nesta quarta-feira as medidas anticovid para passageiros da China que alguns países estão implementando em seus aeroportos devido à reabertura do país asiático ao turismo internacional.
Em comunicado, o diretor geral da entidade, Willie Walsh, classificou essas medidas – tomadas após o fim da política de “covid zero” da China – de “ineficazes” e disse que já existem ferramentas para administrar a pandemia nas aeronaves.
Consequentemente, os testes obrigatórios para passageiros chineses e outras medidas que estão sendo impostas são “extremamente decepcionantes, prejudicarão a economia e destruirão empregos”, segundo o chefe da Iata.
As companhias aéreas lembraram a situação vivida há um ano com a chegada da variante ômicron, que se espalhou globalmente apesar das restrições então impostas às viagens aéreas de vários países do sul da África, onde a variante foi identificada pela primeira vez.
Na última semana, medidas como exigir um resultado negativo em um teste rápido para covid-19 entraram em vigor em países como Japão, Coreia do Sul, Índia, Estados Unidos, Espanha, Itália, França e Reino Unido para viajantes procedentes da China. EFE