Genebra (EFE).- Os casos de covid-19 informados pela China no período 9 e 15 de janeiro deste ano chegaram a 190 mil, o que representa queda de 26% na comparação com a primeira semana deste ano, conforme divulgou nesta sexta-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS).
No início de 2023, as autoridades de saúde do país asiático chegaram a afirmar que havia sido alcançado um pico no contágio do novo coronavírus.
Na divulgação do informe epidemiológico semanal sobre a situação da pandemia no planeta, a OMS destaca que a China foi o quinto país com mais positivos registrados, ficando atrás de Japão, Estados Unidos, Coreia do Sul e Austrália.
No entanto, a agência da ONU admite que os números reais de muitas outras nações podem ser maiores, devido ao alto número de infecções não registradas.
Além disso, a OMS indica que, na semana passada, a China foi o terceiro país com mais mortes por covid-19, no total de 802.
A organização ainda espera dados mais detalhados sobre as mortes ocorridas no país de 8 de dezembro a 12 de janeiro, quase 60 mil, que não entraram na contabilidade divulgada hoje.
O boletim de hoje da OMS ainda aponta que a China registrou um forte aumento nas hospitalizações por covid-19, em cerca de 70%, com 63 mil internações, de 2 a 8 de janeiro.
A agência já solicitou em diversas ocasiões que a China forneça mais informações sobre casos, mortos e pacientes em UTIs, para saber o verdadeiro alcance da covid-19 no país.
O relatório semanal divulgado hoje aponta que os casos globais da doença chegaram a 2,7 milhões, uma queda de 9% na comparação com os sete dias anteriores, que as mortes se mantiveram estáveis e chegaram a quase 13 mil no mundo. EFE