Jens Stoltenberg. EFE/Arquivo/STEPHANIE LECOCQ

Secretário-geral da Otan pede mais apoio à Ucrânia para desocupação

Bruxelas (EFE).- O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, que participa na Alemanha da reunião do Grupo de Contato para a Ucrânia, garantiu nesta sexta-feira que é “urgente” aumentar o apoio à Kiex, para permitir a recuperação do território ocupado, diante das próximas ações de Moscou.

“A Rússia está se preparando para novas ofensivas, por isso, é urgente intensificar o apoio, para permitir que a Ucrânia ganhe e retome o território ocupado”, escreveu o norueguês no Twitter.

Além disso, Stoltenberg celebrou o “significativo novo pacote d capacidades de combate para a autodefesa da Ucrânia”, anunciado em Ramstein, cidade alemã onde está reunido o Grupo de Contato para a Ucrânia, com representantes de 50 países.

Segundo comunicado divulgado pla Otan, o secretário-geral afirmou no encontro que a Rússia “não dá sinais de se preparar para a paz, mas sim, pelo contrário, está se preparando para uma longa guerra”.

“Como a maioria das guerras, é provável que esta acabe em uma mesa de negociação, mas o que acontece nas negociações está diretamente ligado ao que acontece no campo de batalha, assim, precisamos entregar mais armas à Ucrânia agora”, disse o norueguês.

Stoltenberg agradeceu ao secretário de Defensa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, pela liderança do país em oferecer “ajuda militar muito significativa à Ucrânia”.

Além disso, exaltou os anúncios recentes de ajuda à Kiev, feitos por outros membros da Otan e aliados, como Alemanha, França, Canadá, Dinamarca, Holanda e Suécia, que abrangem as defesas aéreas, os veículos de combate de infantaria e os veículos blindados.

O ex-primeiro-ministro da Noruega pediu, além disso, que siga sendo fornecida à Ucrânia munição, peças de reposição e manutenção, além de instrução.

Stoltenberg ainda relembrou que a Otan está enviando combustível, comida, itens médicos “e mais” para a antiga república soviética, alvo de invasão iniciada em 24 de fevereiro do ano passado. EFE