Volodymyr Zelensky e Ursula von der Leyen durante uma entrevista coletiva nesta quinta-feira, em Kiev. EFE

Zelensky pede novas sanções da União Europeia contra a Rússia

Lviv (EFE).- O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu nesta quinta-feira à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen,, novas sanções contra a Rússia e garantiu que os efeitos das que estão em vigor “cederam” e precisam “ser aceleradas”.

“É uma tarefa comum reduzir a capacidade da Rússia para escapar das sanções”, afirmou o chefe de Estado, após a primeira reunião de hoje com a política alemã, que chegou hoje pela manhã em Kiev, com 15 integrantes do Executivo da União Europeia (UE), e presidirá amanhã a cúpula entre o bloco comunitário e a Ucrânia.

A Rússia está “acelerando sua capacidade de adaptação para as sanções existentes”, enquanto que, paralelamente, a UE “diminuiu” o ritmo da aplicação, segundo disse Zelensky, em uma entrevista coletiva concedida junto com Von der Leyen.

A visita do Executivo europeu está concentrada, para a Ucrânia, nas aspirações de Kiev de colocar mais ritmo no processo de incorporação do país na União Europeia, após o reconhecimento, no ano passado, do status de país aspirante ao ingresso.

Já para a Comissão Europeia , à ida para a antiga república soviética tem um caráter eminentemente simbólico e de apoio ao regime local.

A maioria dos membros da Comissão retornariam para Bruxelas ao término da reunião de hoje, por razões de segurança.

Amanhã, contudo, Von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, terão uma cúpula com Zelensky.

O encontro acontece uma semana depois da decisão da Alemanha de dar sinal verde ao fornecimento de carros de combate Leopard 2, tanto próprios, como os que sejam colocados à disposição de Kiev por seus aliados.

Enquanto isso, o regime ucraniano também tem solicitado aviões de combate.

Tanto o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, quanto o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, rejeitaram o envio de caças, já que, segundo Berlim, é prioritário evitar que a Otan se torne parte do conflito no Leste Europeu. EFE