Paris (EFE).- O presidente da França, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, concordaram nesta sexta-feira em manter a ajuda militar à Ucrânia para que esteja em melhor situação quando estiverem reunidas as condições para uma negociação com a Rússia.
“No curto prazo, nossa vontade é ajudar a Ucrânia a resistir”, disse o presidente francês em entrevista coletiva ao lado do premiê britânico.
“Nossa prioridade agora é militar” até que a paz possa ser construída “quando a Ucrânia decidir e com suas próprias condições”, enfatizou.
Sunak, por sua vez, destacou que tanto ele como Macron concordam que “a Ucrânia tem que vencer esta guerra” e para isso é necessário dotá-la de meios de treinamento e equipamentos para que “tenha a posição mais forte possível” para o momento em que haja negociações .
Macron também deixou claro que “estamos fazendo todo o possível para que esta guerra não se espalhe e não se torne global” e que se busca seu fim “com vontade de construir uma paz duradoura e aceitável”.
Sunak anunciou em fevereiro que o Reino Unido iria treinar pilotos ucranianos no manuseio de aviões de combate ocidentais, embora a entrega da aeronave não esteja prevista para agora, e Macron disse hoje que ambos os governos concordam com “o treinamento de militares ucranianos em segmentos operativos de alto valor”.
O presidente francês também respondeu às acusações do Kremlin de que o Ocidente está por trás da recente instabilidade na Geórgia: “Há uma tendência, que não é nova no Kremlin, de considerar que qualquer resposta vem de uma influência externa”, considerou. EFE