As covas das vítimas que morreram no vilarejo de Irshalwadi, no distrito de Raigad, Maharashtra, nesta quinta-feira. EFE/DIVYAKANT SOLANKI

Deslizamento de terra na Índia deixa ao menos 10 mortos e dezenas de pessoas soterradas

Nova Delhi (EFE).- Ao menos dez pessoas morreram e dezenas permanecem soterradas após um deslizamento de terra que devastou um vilarejo no oeste da Índia, enquanto equipes de resgate trabalham dia e noite para resgatar possíveis vítimas.

“A administração está tentando superar todos os obstáculos e está realizando as operações de resgate com toda a sua capacidade. Dez cadáveres foram encontrados até agora”, informou no Twitter o vice-chefe de governo do estado ocidental de Maharashtra, Devendra Fadnavis.

O deslizamento de terra ocorreu no meio da noite no distrito de Raigad, que, como o restante da região, sofreu fortes chuvas nos últimos dias que estão dificultando as operações de resgate.

Para o local deslocaram-se vários órgãos da Força Nacional de Resposta a Desastres (NDRF, na sigla em inglês), que depois das dificuldades iniciais devido às chuvas e à escuridão conseguiram acelerar os trabalhos de remoção dos escombros.

A aldeia, situada em uma região montanhosa, consistia de pelo menos 225 moradores, dos quais as autoridades conseguiram resgatar mais de 80, disse Fadnavis ao Parlamento regional.

Ao menos 100 pessoas continuam presas sob os escombros, segundo a imprensa local, enquanto mais de 60 soldados da NDRF e 500 trabalhadores continuam com os esforços de resgate.

“Dois helicópteros da Força Aérea foram mobilizados. No entanto, devido ao mau tempo, o voo não pode ser realizado”, acrescentou Fadnavis.

O chefe do governo regional, Eknath Shinde, se deslocou hoje pela manhã ao local do acidente, repleto de escombros e árvores completamente arrancadas e onde apenas se avistam algumas casas em pé, segundo vídeos divulgados nas redes sociais.

Segundo Shinde, ainda era difícil detalhar o número exato de pessoas ainda presas, que inicialmente ultrapassava 100 pessoas.

Ele também indicou que as chuvas dificultaram a chegada dos primeiros veículos pela estrada, então a maioria dos socorristas teve que subir a pé até zona de difícil acesso. EFE