EFE/Manuel Bruque

Mais de 1,4 mil velas são acesas no Muro das Lamentações após um mês de guerra

Jerusalém (EFE).- O Muro das Lamentações, em Jerusalém, acolheu na noite de segunda-feira uma emocionante cerimônia que marcou um mês desde o ataque do grupo islâmico Hamas, no qual morreram mais de 1,4 mil pessoas. Durante o evento, que contou com a presença de autoridades religiosas e familiares das vítimas, foi acesa uma vela para cada um dos mortos.

No evento, foram projetados os rostos dos falecidos sobre o Muro, local de culto mais sagrado do Judaísmo.

Centenas de pessoas compareceram à cerimônia e recitaram orações de luto pelos mortos.

O ex-ministro da Defesa e atual membro do gabinete de guerra do governo, Benny Gantz, esteve presente e participou no acendimento das velas.

“Esta noite, na cerimônia de acendimento de velas no Muro das Lamentações, no aniversário de 30 dias do massacre, conheci o general de brigada (reformado) Dadi Simchi, que naquela noite terrível foi ao Kibutz Reim e resgatou o corpo de seu filho, depois de ter enfrentando os terroristas com as próprias mãos para proteger seus amigos, até que eles o mataram”, escreveu Gantz em suas redes sociais.

Em 7 de outubro, Israel declarou guerra ao grupo islâmico palestino Hamas após o ataque em território israelense que deixou mais de 1,4 mil mortos – a maioria civis -, 5,4 mil feridos e pelo menos 241 raptados em Gaza.

Os ataques israelenses de represália ao enclave palestino deixaram mais de 10 mil mortos – incluindo mais de 4 mil crianças -, mais de 25,4 mil feridos e cerca de 1,5 milhão de deslocados, além de ao menos 30 soldados israelenses mortos durante a ofensiva terrestre. EFE