Pequim (EFE).- A China fez um apelo nesta segunda-feira pela “cessação imediata das hostilidades” na Faixa de Gaza para “proteger os civis” e aumentar a ajuda diante da “situação humanitária extremamente grave” no enclave palestino.
Em uma coletiva de imprensa, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Mao Ning, pediu às partes envolvidas que “respeitem o direito humanitário internacional” e “evitem causar mais vítimas”.
Mao também exigiu que a comunidade internacional tome “medidas concretas” e promova “maiores esforços para aliviar a crise humanitária” em Gaza, onde foram registrados mais de 11.000 mortos e 27.000 feridos após o ataque do Hamas em solo israelense em 7 de outubro, que terminou com 1.200 mortos e 239 reféns levados para Gaza.
O porta-voz reafirmou o apoio da China a “uma solução política justa e duradoura para a questão palestina com base nas resoluções da ONU”.
Diplomatas chineses indicaram nas últimas semanas que “a raiz do atual conflito em Israel e na Palestina se deve à falta de garantias dos direitos do povo palestino” e transmitiram seu apoio à solução de dois Estados por ser “o consenso da comunidade internacional”. EFE