Dani Alves. EFE/Arquivo/Rodrigo Jiménez

Espanha pede 9 anos de prisão para Daniel Alves por agressão sexual

Barcelona (EFE).- O Ministério Público da Espanha pediu nesta quinta-feira nove anos de para o jogador brasileiro Daniel Alves, indiciado por agressão sexual por supostamente ter estuprado uma jovem no banheiro de uma discoteca de Barcelona ​​em dezembro do ano passado, além de uma indenização de 150 mil euros à vítima.

Em seu de acusação, o MP espanhol pede ainda que o brasileiro seja condenado a dez anos de liberdade vigiada, uma vez cumprida a eventual pena de prisão, e que seja proibido de se aproximar a menos de mil metros da vítima ou de se comunicar com ela durante dez anos.

Segundo o Ministério Público, Daniel Alves estuprou a jovem na noite de 30 de dezembro, depois de trancá-la em um banheiro reservado da discoteca Sutton, em Barcelona, ​​mantendo uma “atitude violenta”, uma vez que deu vários tapas na vítima e puxou seu cabelo.

A violência do réu fez com que a jovem, de 21 anos, ficasse “impressionada e sem capacidade de reação, chegando até a dizer que estava com falta de ar face à situação de angústia e terror que estava vivenciando”, detalharam os procuradores.

Em consequência dos acontecimentos, acrescentaram, a vítima sofre um transtorno de estresse pós-traumático de “alta intensidade”, razão pela qual pedem que Daniel Alves a compense em 150 mil euros.

Além disso, os procuradores de Barcelona se opuseram mais uma vez ao pedido de liberdade formulado pela defesa do jogador.

Assim como em duas ocasiões anteriores, o MP sustentou que existe risco de fuga dada a falta de enraizamento efetivo no território nacional do reú e seus fartos recursos econômicos, que lhe permitiriam sair facilmente do país.

Para o Ministério Público, o vínculo matrimonial ou a residência na Espanha não amenizam esse risco de fuga.

A procuradoria de Barcelona entende também que não seriam aplicáveis ​​as penas mínimas de um ano de prisão reivindicadas pela defesa, ainda que o réu tenha pago o valor pedido a título de fiança. EFE