Deir Al Balah, na Faixa de Gaza. EFE/Arquivo/MOHAMMED SABER

Total de mortos em Gaza chega a 27.840 após 125 dias de bombardeios de Israel

Jerusalém (EFE).- Pelo menos 130 pessoas morreram nas últimas 24 horas na Faixa de Gaza no marco da ofensiva desencadeada por Israel, que já dura 125 dias e totaliza 27.840 mortes, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.

“A ocupação israelense cometeu 15 massacres contra famílias na Faixa de Gaza, resultando em 130 mortos e 170 feridos”, informou hoje um porta-voz da pasta de Saúde de Gaza em um comunicado, no qual cifrou o total de feridos em 67.317.

Além disso, estima-se que os corpos de mais de 8.000 vítimas estejam sob os escombros e que as tropas israelenses impedem que ambulâncias e equipes de Defesa Civil cheguem até eles, segundo denunciou o comunicado.

Na noite de ontem, quarta-feira, foram relatados numerosos ataques mortais executados por aviões israelenses tanto no norte como no sul da Faixa, especialmente nas áreas de Khan Younis e Rafah, onde fontes médicas informaram à agência de notícias “Wafa” da morte de dezenas de civis.

No oeste de Rafah, o ponto mais meridional da Faixa que faz fronteira com o Egito, cerca de 14 corpos foram recuperados ontem à noite, incluindo os de cinco crianças, e dezenas de pessoas ficaram feridas depois que as casas das famílias Fahjan e Al-Mughir foram bombardeadas, afirmou a “Wafa”.

“Os aviões de guerra da ocupação bombardearam intensa e violentamente vários bairros da cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, e a artilharia da ocupação disparou dezenas de foguetes contra as zonas orientais da cidade”, detalhou a agência.

Além disso, os ataques de drones israelenses nos becos e ruas da região oeste da Cidade de Gaza (norte) causaram, segundo a mesma fonte, um número indeterminado de mortos.

Por sua vez, o Exército israelense informou hoje em comunicado a morte de cerca de 40 milicianos distribuídos entre o centro e o norte da Faixa e Khan Younis, reduto do Hamas onde se concentra agora a ofensiva de guerra.

Além disso, na ala ocidental de Khan Younis, o Exército também afirmou ter detido dois milicianos que supostamente participaram no massacre realizado pelo Hamas em 7 de outubro, juntamente com dezenas de outros suspeitos. EFE