Jerusalém/Rafah (EFE).- Os ataques israelenses das últimas 24 horas deixaram pelo menos 82 mortos na Faixa de Gaza, elevando o número total desde o início da guerra para 32.070, incluindo mais de 14 mil crianças, segundo a última contagem do Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.
O total de feridos desde 7 de outubro do ano passado chegou a 74.398, após somar 110 no último dia, além de cerca de 7.000 corpos que a pasta de Saúde palestina estima estarem sob os escombros.
“O Exército israelense mantém o cerco ao hospital Al Shifa pelo quinto dia consecutivo”, afirmou o Ministério da Saúde, detalhando que as tropas israelenses detiveram cerca de 240 pacientes e seus acompanhantes nesse hospital, além de uma dúzia de profissionais de saúde.
Por sua vez, o Exército de Israel afirmou ter matado mais de 150 supostos combatentes desde segunda-feira e detido mais de 500 suspeitos, dos quais cerca de 360 foram confirmados como membros do Hamas ou da Jihad Islâmica.
A pasta de Saúde de Gaza comunicou ontem a morte de 13 pacientes em cuidados intensivos, a maioria conectados a respiradores, por falta de eletricidade, enquanto a agência de notícias oficial palestina “Wafa” somou mais três mortes nas últimas horas.
Além disso, a “Wafa”relatou a morte de dez civis em um bombardeio israelense contra uma casa no oeste da Cidade de Gaza, área da cidade mais afetada pelos ataques israelenses nos últimos dias, especialmente no bairro de Rimal, onde Al Shifa está localizado.
Fontes palestinas também relataram bombardeios contra casas em Deir al Balah e no campo de refugiados de Nuseirat, no centro do enclave, e em Beit Lahia e Jabalia, no norte, com o número de vítimas ainda a ser determinado.
Outros três civis morreram após serem atacados por um míssil lançado por drones israelenses na zona leste de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, cujos corpos foram transferidos para o hospital Europeu, que desde quinta-feira recebeu cerca de 20 corpos, de acordo com a “Wafa”.
Na manhã de sexta-feira, pelo menos oito civis foram mortos em um bombardeio israelense contra uma casa de família no bairro de Nasr, ao norte da cidade de Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza, onde estão atualmente cerca de 1,4 milhão de deslocados. EFE
