Al Nusairat. EFE/MOHAMMED SABER

Novos ataques de Israel contra Gaza deixam 47 mortos; total vai a 34.535

Jerusalém (EFE).- Pelo menos 47 palestinos morreram na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas em ataques efetuados pelo Exército de Israel, elevando para 34.535 o total de mortos desde o início da guerra, em 7 de outubro do ano passado, segundo informou nesta terça-feira o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.

Em um breve comunicado, a pasta de Saúde afirmou que “a ocupação israelense cometeu cinco massacres contra famílias na Faixa de Gaza, deixando 47 mortos e 61 feridos”, segundo dados coletados pelos hospitais do enclave.

A ofensiva israelense também já deixou 77.704 feridos, segundo dados da Saúde, que alertam para o fato de haver inúmeras vítimas debaixo dos escombros e nas estradas que os serviços de emergência não conseguiram resgatar.

Nesse sentido, o diretor do Serviço de Ação contra Minas das Nações Unidas (UNMAS), Pehr Lodhammer, afirmou na semana passada em Genebra que a remoção dos cerca de 37 milhões de toneladas de escombros causados ​​pelo intenso bombardeio de Gaza durante mais de meio ano poderia levar 14 anos.

“Segundo as estimativas e tendo em conta a atual quantidade de escombros em Gaza, utilizando 100 caminhões, seriam aproximadamente 14 anos de trabalho”, declarou.

Por sua vez, o Exército israelense informou nesta terça-feira que atacou ontem vários alvos “terroristas” no centro da Faixa de Gaza, entre os quais citou supostos combatentes e um armazém de armas.

Segundo um comunicado militar, as forças israelenses destruíram uma “célula terrorista” que se encontrava na área de operações das tropas terrestres, no centro do enclave palestino.

Os soldados foram atacados por foguetes, mas não ficaram feridos. Após identificar o ponto de origem do fogo, aviões da Força Aérea bombardearam o local.

O Exército israelense também bombardeou outros locais onde tinha identificado supostos milicianos, enquanto no norte de Gaza foi interceptado o lançamento de um foguete contra a cidade de Sderot.

Após a intercepção, aviões israelenses bombardearam túneis, locais de lançamento de foguetes e outras infraestruturas na área de onde veio o ataque.