O presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez. EFE/Arquivo/Chema Moya

Sánchez expressa a Zelensky “apoio total” à Ucrânia até o fim da guerra

Madri (EFE).- O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, expressou nesta quinta-feira ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, “o apoio total da Espanha até que a paz seja alcançada”, além da colaboração no treinamento e envio de material complementar ao país.

Sánchez e Zelensky conversaram por telefone durante 20 minutos hoje, como parte da rodada de conversas que o presidente ucraniano está realizando com vários líderes internacionais, segundo informaram fontes do governo espanhol.

O chefe do governo espanhol e Zelensky falaram várias vezes por telefone desde o início da invasão russa e Sánchez viajou a Kiev para se encontrar com ele em 21 de abril.

Nesta ocasião, o chefe do Executivo espanhol reforçou a Zelensky o compromisso da Espanha com a Ucrânia em diferentes áreas, principalmente no treinamento de militares ucranianos e no envio de mais material militar, ajuda que, segundo as mesmas fontes, “persistirá enquanto for necessário”.

A primeira rotação de treinamento para as unidades ucranianas no Centro de Coordenação de Treinamento em Toledo (no centro da Espanha) terminou em dezembro, e a segunda começará em janeiro com a chegada de 192 soldados.

Da mesma forma, fontes do Executivo de Sánchez recordaram que a Espanha comprometeu 2,7 milhões de euros através do Programa Mundial de Alimentos (PMA), destinou 38 milhões de euros para aliviar os efeitos da guerra e concedeu proteção temporária a 161.321 afetados, sendo o quinto país na União Europeia (UE) em número de concessões.

Além disso, indicaram que a Espanha é o quarto país da UE em termos de escolarização de ucranianos (36.838) e que 74.733 deles “foram registrados no Sistema Nacional de Saúde”, enquanto mais de 13.451 sob a égide da proteção temporária ” já estão registrados para trabalhos”.

Entre outras medidas de apoio à Ucrânia, a Espanha enviou especialistas da polícia para colaborar na investigação de crimes de guerra cometidos pelo governo do presidente russo, Vladimir Putin. EFE