BOADILLA DEL MONTE (MADRID), 25/04/2023.- El consejero delegado del Grupo Santander, Héctor Grisi, durante la presentación de resultados del primer trimestre del 2023 este martes en la Ciudad Financiera que el Grupo tiene en Boadilla del Monte (Madrid). EFE/ Zipi Aragon

Brasil rende maior lucro ao Santander no 1º trimestre, mas performance cai

Madri (EFE).- O Banco Santander obteve no Brasil um lucro líquido atribuível de 469 milhões de euros entre janeiro e março deste ano, 25,2% a menos que no mesmo período de 2022, em parte devido a maiores provisões realizadas e também pelo efeito da inflação, informou a instituição nesta terça-feira.

Desta forma, o Brasil manteve por pouco a primeira posição no ranking dos países que mais contribuem para as contas globais do grupo bancário espanhol, que possui uma presença significativa nas Américas.

O Brasil é seguido de perto pela Espanha, onde o grupo obteve 466 milhões de euros – 27,7% a mais que no primeiro trimestre de 2022 – graças ao aumento das receitas, favorecidas pela alta dos juros e pela captação de clientes.

O Santander lucrou 2,571 bilhões de euros em todo o mundo até março, apenas 1% a mais que no primeiro trimestre do ano anterior, depois de pagar 224 milhões de euros pelo imposto extraordinário sobre o setor na Espanha e também devido a maiores provisões, que não compensaram totalmente as maiores receitas obtidas após o aumento das taxas de juros.

Na América do Sul, onde, além do Brasil, o Santander atua em Chile, Argentina, Uruguai, Peru e Colômbia, o banco lucrou 790 milhões de euros no primeiro trimestre, 12,2% a menos que em 2022, devido a maiores custos e provisões que se sobressaíram ao crescimento das receitas, segundo o banco.

No Brasil, os empréstimos e adiantamentos a clientes cresceram para 90,396 bilhões de euros, enquanto os depósitos aumentaram 5,3%.

De acordo com o banco, o aumento de 5% nas receitas por comissões não compensou a queda de 6% na margem de juros. EFE