Biden e Sánchez nesta sexta-feira, em Madri. EFE/Lenin Nolly

Biden agradece a Sánchez por apoio à Ucrânia e aos EUA em crise de migrantes

Washington (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, destacou nesta sexta-feira ao presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, sua gratidão pelo apoio que a Espanha está dando à Ucrânia e pelo acordo alcançado para receber migrantes latino-americanos.

“Juntos, estamos apoiando a Ucrânia. Não tenho palavras para agradecer o apoio significativo que o senhor tem dado à Ucrânia. Isso significa muito. E agradeço sua liderança e sua parceria neste desafio”, disse Biden a Sánchez, diante de jornalistas, no início da reunião que os dois tiveram no Salão Oval da Casa Branca.

Biden também mostrou apreço pelo papel que o governo Sánchez desempenhou no acordo anunciado em abril para que Espanha e Canadá recebam migrantes latino-americanos que frequentemente migram para os Estados Unidos e cujos pedidos agora serão processados em centros que Washington quer construir em breve na Colômbia e na Guatemala.

“Assinamos esse acordo de colaboração e também lhe agradeço por isso”, declarou o presidente americano sobre a ajuda que a Espanha deu aos Estados Unidos na crise migratória pela qual o continente americano está passando.

Biden também mencionou o acordo que a Espanha e os Estados Unidos assinaram na última segunda-feira em Madri para aumentar de quatro para seis o número de destroieres dos EUA ancorados na base naval conjunta de Rota (Cádiz), os únicos que Washington tem permanentemente em um porto europeu.

Biden citou ainda a reunião bilateral que os dois tiveram em junho de 2022, à margem da cúpula da Otan, em Madri.

Ele lembrou que, naquela reunião, Sánchez lhe falou dos “princípios de liberdade” que as duas nações compartilham, e disse que não poderia concordar mais com o espanhol sobre esses valores compartilhados.

Por fim, Biden ressaltou a oportunidade de trabalhar com Sánchez em diversas questões, aproveitando o fato de que a Espanha vai assumir a presidência do Conselho da União Europeia (UE) em 1º de julho. EFE