Miami (EFE).- O governador da Flórida, Ron DeSantis, arrecadou US$ 8,2 milhões para sua campanha para as primárias republicanas de 2024 nas primeiras 24 horas após o anúncio da candidatura, informou nesta sexta-feira a imprensa local.
A arrecadação de fundos é um bom presságio para DeSantis após um início difícil de sua campanha, que foi feita na última quarta pelo Twitter Spaces junto ao empresário Elon Musk e foi cercada por problemas técnicos, gerando comentários irônicos do presidente dos EUA, Joe Biden, e do ex-presidente Donald Trump.
A campanha de DeSantis, segundo nas pesquisas a mais de 30 pontos de distância de Trump, disse que os US$ 8,2 milhões são fruto de doações on-line e obtidas em um evento ocorrido em Miami entre quarta e quinta-feira.
De acordo com a “CBS”, o valor arrecadado por DeSantis nas primeiras 24 horas da campanha oficial é superior ao do atual presidente Biden, que em seu primeiro dia como candidato às eleições de 2020 alcançou US$ 6,3 milhões.
“O governador DeSantis construiu a organização mais forte e sofisticada da história política dos Estados Unidos”, disse a gerente de campanha, Generra Peck.
A gerente disse em comunicado que o valor arrecadado para a campanha será “crítico para impactar os estados com indicações anteriores”.
Precisamente, DeSantis fará sua primeira turnê oficial de campanha na próxima semana, que inclui paradas em Iowa, Carolina do Sul e New Hampshire, estados com votação antecipada.
Com DeSantis, são seis os republicanos que se inscreveram até agora para as primárias onde será escolhido o adversário do democrata Joe Biden nas eleições de 2024.
Além de Trump e DeSantis, concorrem a ex-embaixadora dos Estados Unidos na ONU Nikki Haley, o ex-governador do Arkansas Asa Hutchinson, o empresário Vivek Ramaswamy e o senador Tim Scott.
O governador da Flórida, que no mesmo dia em que anunciou sua campanha assinou uma lei que lhe permite continuar como candidato, passou o dia de ontem percorrendo uma série de meios de comunicação para expor seu programa, que chamou de “O Regresso”.
Em uma dessas entrevistas, anunciou que, se chegar à Casa Branca, se concentrará em “disciplinar” a burocracia em Washington desde o primeiro dia e nomear “imediatamente” um novo diretor do FBI. EFE
