Jens Stoltenberg. EFE/Arquivo/OLIVIER MATTHYS

Otan estende mandato de Stoltenberg como secretário-geral da Aliança por um ano

Bruxelas (EFE).- Os Estados-membros da Otan estenderam nesta terça-feira o mandato de Jens Stoltenberg como secretário-geral da Aliança por um ano, com o que o norueguês continuará à frente da organização transatlântica até 1º de outubro de 2024.

“Honrado pela decisão dos aliados da Otan de estender meu mandato como secretário-geral até 1º de outubro de 2024”, escreveu Stoltenberg em seu perfil no Twitter.

O ex-primeiro-ministro norueguês acrescentou que o vínculo transatlântico entre a Europa e a América do Norte “tem garantido a nossa liberdade e segurança há quase 75 anos”.

“Em um mundo mais perigoso, nossa Aliança é mais importante do que nunca”, assegurou.

Fontes dentro da Otan já haviam informado à EFE na semana passada que Stoltenberg continuaria por mais um ano à frente da Aliança. Em seguida, detalharam que a renovação ainda não era oficial, embora estivesse “muito avançada”.

Em comunicado, a Otan afirmou que a decisão tomada hoje no Conselho do Atlântico Norte, que reúne os Estados-membros, será endossada pelos líderes dos países aliados na cúpula de Vilnius, que será realizada nos dias 11 e 12 de julho.

A Aliança acrescentou que os membros “agradeceram ao secretário-geral por sua liderança e comprometimento, que tem sido fundamental para preservar a unidade transatlântica diante de desafios sem precedentes para a segurança”.

Antes da renovação, o mandato do político norueguês à frente da organização transatlântica terminaria em 30 de setembro.

Durante os últimos meses os países da Otan debateram se deveriam escolher um sucessor ou estender o mandato de Stoltenberg mais uma vez.

Finalmente, os Estados-membros da Aliança concordaram que Stoltenberg continuará por mais um ano como secretário-geral da Otan, cargo que ocupa desde outubro de 2014.

Apesar da renovação, Stoltenberg havia comentado nas últimas semanas que não buscava uma nova prorrogação de seu mandato.

No entanto, em 15 de junho também admitiu que é “responsável por todas as decisões que esta Aliança tem de tomar, exceto uma, e essa é a que diz respeito ao meu futuro”.

“Isso cabe aos 31 aliados decidir”, declarou então. EFE