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Com “Motel Destino”, Karim Aïnouz é único latino-americano na seção principal em Cannes

Paris (EFE).- O cineasta brasileiro Karim Aïnouz, com “Motel Destino”, será o único representante latino-americano na disputa pela Palma de Ouro na seção principal da 77ª edição do Festival de Cannes, pelo segundo ano consecutivo, depois de competir no ano passado com “Firebrand”.

Desta vez, o diretor volta ao festival com uma história de amor estrelada por Fábio Assunção, Nataly Rocha e Iago Xavier.

Yórgos Lánthimos, com “Kinds of Kindness”; David Cronenberg, com “The Shrouds”, e Paolo Sorrentino, com “Parthenope”, são alguns dos cineastas que disputarão a Palma de Ouro, juntamente com Francis Ford Coppola, Jacques Audiard.

Coppola voltará ao festival com “Megalopolis”, um filme de ficção científica financiado pelo próprio diretor e com um elenco encabeçado por Adam Driver e Giancarlo Esposito, anunciou nesta quinta-feira o diretor do festival, Thierry Frémaux, em entrevista coletiva realizada em Paris.

Ao todo, haverá 19 filmes na competição oficial em Cannes. Lanthimos retorna a Cannes após seu sucesso com “Pobres Criaturas”, que apresentou no ano passado em Veneza e ganhou quatro pêmios do Oscar, incluindo o de melhor atriz para Emma Stone, novamente estrelando “Kinds of Kindness”.

Sorrentino, Cronenberg e Schrader (“Oh, Canada”), nomes habituais no evento francês, concorrerão à Palma de Ouro ao lado de outros cineastas habituais, como o português Miguel Gomes (“Grand Tour”), a britânica Andrea Arnold (“Bird”) e o americano Sean Baker (“Anora”).

E o francês Christophe Honoré, que apresentará “Marcello Mio”, um filme de ficção que é uma espécie de homenagem a Marcello Mastroianni e que conta com a participação de uma das filhas do ator italiano, Chiara, fruto de seu relacionamento com Catherine Deneuve, que também está presente no filme.

Fora da competição, os títulos de maior destaque já haviam sido anunciados: “Furiosa: Uma Saga Mad Max”, de George Miller; “Horizon: An American Saga”, de Kevin Costner, e “Le deuxiéme acte”, de Quentin Dupieux. EFE