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EUA nomeiam representante especial para a recuperação econômica da Ucrânia

Washington (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quinta-feira a nomeação da antiga secretária de Comércio Penny Pritzker como a nova representante especial americana para a Recuperação Econômica da Ucrânia.

Este novo posto procura ajudar o governo ucraniano a implementar as reformas necessárias para fortalecer sua economia e facilitar a reconstrução da Ucrânia após a guerra, segundo um comunicado da Casa Branca.

As funções de Penny Pritzker incluem a mobilização de investimento público e privado, a definição das prioridades dos doadores e trabalhar para abrir os mercados de exportação e as empresas fechadas pelos “brutais ataques e pela destruição da Rússia”.

A nova representante americana também trabalhará com outros parceiros internacionais da Ucrânia, inclusive através do G7, para garantir que os esforços internacionais sejam complementares e para incentivá-los a continuar aumentando seu apoio às necessidades imediatas de recuperação econômica da Ucrânia.

Biden observou nessa declaração que Pritzker, de 64 anos e com laços familiares com a Ucrânia, traz “décadas de experiência” para essa posição.

Formada em Economia pela Universidade de Harvard (Massachusetts) e com MBA e PhD pela Universidade de Stanford (Califórnia), é empresária e filantropa que construiu diversas empresas ao longo de sua carreira, como Artemis Real Estate Partners e Inspired Capital Partners.

Esteve intimamente ligada à ascensão política do ex-presidente Barack Obama, para quem angariou e doou fundos nas campanhas de 2008 e 2012.

Quando foi nomeada pelo então presidente democrata como secretária de Comércio, cargo que ocupou de 2013 a 2017.

De acordo com a lista da Forbes, Penny Pritzker tinha uma fortuna pessoal de US$ 1,85 bilhão, o que a colocava entre os 300 cidadãos americanos mais ricos da época.

Biden destacou que, à medida que o seu país dá este passo para ajudar a Ucrânia a “construir um futuro mais forte”, continua empenhado em apoiá-la na defesa da sua liberdade “durante o tempo que for necessário”, como reiterou Washington desde o início da ofensiva em fevereiro de 2022. EFE