São Paulo (EFE).- A cidade de Manaus voltou a amanhecer nesta quinta-feira com vários de seus prédios cobertos pela fumaça de queimadas, assim como na quarta-feira, quando a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) atribuiu a situação a atividades do meio rural.
Nos primeiros 20 dias de setembro, foram registrados 5.186 focos de incêndio no estado do Amazonas, um número 72,6% superior ao mesmo período do ano passado, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
O registro supera a média de setembro de toda a história, que é de 3.003 focos de incêndio.
Desde quarta-feira da semana passada, a fumaça vem cobrindo Manaus e municípios de sua região metropolitana, como Iranduba, um dos mais afetados e onde algumas pessoas tiveram que ser internadas em hospitais com problemas respiratórios.
Nas áreas rurais próximas a Manaus, segundo confirmou a Agência EFE no local, havia gambás, lagartos e caramujos gigantes mortos queimados.
No último dia 12 de setembro, o governo do estado do Amazonas declarou situação de emergência ambiental em quatro municípios devido à onda de incêndios.
O governo estadual afirmou naquele dia que espera que a seca deste ano seja mais longa e intensa do que nos anos anteriores devido ao impacto do fenômeno climático conhecido como El Niño, que provoca uma diminuição das chuvas na região. EFE
