David Cameron nesta segunda-feira, em Londres. EFE/ANDY RAIN

Cameron espera que sua experiência ajude Sunak nos “desafios vitais” do Reino Unido

Londres (EFE).- O ex-premiê e agora novo ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron, destacou nesta segunda-feira os “assustadores desafios internacionais” enfrentados pelo país, como a guerra na Ucrânia e a crise no Oriente Médio, e disse esperar que sua experiência ajude o atual chefe do Executivo, Rishi Sunak.

Cameron, que foi líder do Partido Conservador durante 11 anos e primeiro-ministro do Reino Unido durante seis, ocupou hoje o cargo deixado por James Cleverly à frente do Foreign Office, depois de este último ter sido nomeado sucessor da destituída Suella Braverman na pasta do Interior.

“Enfrentamos uma série de assustadores desafios internacionais, como a guerra na Ucrânia e a crise no Oriente Médio”, disse Cameron após o anúncio da sua nomeação.

“Neste momento de profundas mudanças globais, raramente foi tão importante para este país estar ao lado dos nossos aliados, fortalecer nossas alianças e garantir que nossa voz seja ouvida”, acrescentou o novo chefe da diplomacia britânica.

Cameron disse confiar que, embora tenha estado fora da “linha de frente da política” nos últimos sete anos, sua experiência como líder conservador servirá para “ajudar” Rishi Sunak a “enfrentar esses desafios vitais”.

O político conservador comentou ainda que “o Reino Unido é um país verdadeiramente internacional” e lembrou que “o nosso povo vive em todo o mundo e o nosso comércio empresarial está em todos os cantos do globo”.

“Trabalhar para ajudar a garantir a estabilidade e a segurança em escala global é essencial e do nosso interesse nacional. A segurança internacional é vital para a nossa segurança interna”, destacou.

Cameron também declarou que, embora possa ter “discordado de algumas decisões individuais” do atual líder conservador, está “claro” que Rishi Sunak “é um primeiro-ministro forte e capaz, que mostra uma liderança exemplar em tempos difíceis”. EFE