Miami (EFE).- A juíza Aileen Cannon se recusou nesta quinta-feira a rejeitar a acusação que o ex-presidente americano Donald Trump (2017-2021) enfrenta na Flórida pelo caso criminal de manuseio incorreto de documentos confidenciais encontrados em sua posse depois que ele deixou a Casa Branca.
A decisão negou uma moção baseada na Lei de Registros Presidenciais apresentada pela defesa de Trump para rejeitar a acusação.
O processo buscava rejeitar 32 acusações de “retenção intencional e não entrega de documentos contendo informações de defesa nacional”, assim como as acusações restantes de “obstrução da Justiça”.
“A Lei de Registros Presidenciais não fornece uma base pré-julgamento para rejeitar” as acusações, argumentou a juíza, que foi nomeada durante o mandato de Trump, no documento do tribunal.
Cannon, no entanto, rejeitou o pedido do procurador especial Jack Smith para uma decisão final sobre se essa teoria pode ser usada no julgamento, que será realizado em um tribunal em Fort Pierce, cerca de 200 quilômetros ao norte de Miami.
O julgamento, que estava marcado para 20 de maio, ainda está aguardando uma nova data de Cannon.
Trump provavelmente será o candidato do Partido Republicano para enfrentar o presidente Joe Biden na eleição presidencial de novembro, apesar dos quatro processos criminais que enfrenta. EFE
