Washington (EFE).- O virtual candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que a legalidade do aborto deve ser deixada a cargo de cada estado e descartou uma proibição em nível nacional.

Em vídeo de quatro minutos divulgado em sua rede social, Truth Social, o ex-presidente reiterou que tem orgulho de ter nomeado uma maioria de juízes conservadores da Suprema Corte que, em 2022, derrubou as proteções ao aborto.

“Minha opinião é que agora, no que diz respeito ao aborto, estamos onde todos queriam estar do ponto de vista legal. Os estados determinarão por voto ou legislação, ou talvez ambos, e o que eles decidirem será a lei”, escreveu Trump.

É provável que essa declaração desaponte os grupos mais militantes que pressionam pela proibição do aborto em todo o país, especialmente porque a campanha presidencial de Trump mencionou anteriormente a proibição do procedimento em todo o país após a 15ª semana de gestação.

Trump reiterou seu apoio a exceções que permitam o aborto em casos de estupro, incesto ou quando a vida da mãe estiver em perigo. Ele também acrescentou que concorda com procedimentos como a fertilização in vitro.

“Muitos estados serão diferentes. Eles terão um número diferente de semanas (permitidas para interromper uma gravidez) e alguns serão mais conservadores do que outros”, acrescentou.

Segundo Trump, “cada um deve seguir o que sente ou, em muitos casos, sua religião ou fé”. EFE