Jerusalém (EFE).- A ofensiva de Israel contra a Faixa de Gaza já deixou 33.899 mortos e 76.664 feridos, depois de pelo menos 56 pessoas terem morrido e outras 89 terem ficado feridas nas últimas 24 horas, segundo informou nesta quarta-feira o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.

A pasta de Saúde, que lembrou que este número não inclui as numerosas vítimas que ainda estão sob os escombros, denunciou que no último dia “a ocupação israelense cometeu seis massacres contra famílias na Faixa de Gaza”.

Segundo a agência de notícias oficial palestina “Wafa”, pelo menos seis civis foram mortos e vários ficaram feridos em um bombardeio contra um grupo de pessoas no mercado Al Sheikh Radwan, no norte de Gaza.

Além disso, informou que duas pessoas morreram e nove estão desaparecidas após o bombardeio israelense à casa da família Abu Sada, no bairro Al Shaaf, no leste da Cidade de Gaza.

A agência palestina relatou também que aviões israelenses atacaram um laboratório de fabricação de medicamentos na cidade de Deir al Balah, no centro da Faixa.

Em Rafah, no sul de Gaza, um míssil lançado pelo Exército israelense atingiu a casa da família Abu al Hunud, provocando a morte de sete pessoas.

Por sua vez, o Exército israelense afirmou hoje que nas últimas 24 horas atacou mais de 40 alvos relacionados com milicianos, como postos de observação e infraestruturas militares, com aviões de combate.

A ofensiva israelense contra o Hamas, que hoje chega ao seu 194º dia, levou Gaza a sofrer sua pior crise humanitária, com mais de um milhão de pessoas à beira da fome, com quase 90% da população deslocada à força e com crianças sofrendo desnutrição em níveis nunca antes vistos, de acordo com organizações humanitárias e um relatório sobre desnutrição apoiado pela ONU. EFE