Luis Lacalle Pou. EFE/Arquivo/Raúl Martínez

Lacalle Pou quer falar com Lula sobre desejo do Uruguai de se abrir ao mundo

Montevidéu (EFE).- O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, pretende conversar na próxima semana com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a necessidade de seu país “se abrir para o mundo”, ideia que já levantou em diversas ocasiões.

A afirmação foi feita nesta quinta-feira pelo governante uruguaio em em discurso que fez durante sua participação na inauguração de uma planta industrial na cidade uruguaia de Minas.

“O Uruguai está em ótimas condições para continuar recebendo investimentos. Claro que temos deveres ou questões a terminar. Claro que precisamos que nos deixem nos abrir para o mundo”, afirmou.

“Em poucos dias virá o presidente do Brasil e vamos insistir que o Uruguai tem que se abrir para o mundo. E não é capricho, é porque temos fé em nós mesmos”, acrescentou.

Lula visitará Montevidéu no dia 25 de janeiro, após ter aceitado o convite de seu homólogo uruguaio.

Da mesma forma, Lacalle Pou indicou que uma empresa que se instala em seu país tem como foco a institucionalidade, mas também o fato de crescer para o exterior.

“Por isso vamos insistir, como prometemos no compromisso do país, em um Uruguai aberto ao mundo”, completou.

No último dia 6 de dezembro, durante a Cúpula do Mercosul, o presidente uruguaio destacou que seu país “precisa e tem vocação para se abrir para o mundo”.

“Claro que, se formos em grupo, é muito melhor. Claro que, se oferecermos ao mundo um mercado como o dos quatro países, teremos um poder de negociação muito maior. É isso que buscamos”, declarou Lacalle Pou em seu discurso.

Além disso, destacou que o Uruguai conversou bilateralmente com todos os países e que não está disposto a ficar parado, porque quem o faz “fica para trás”.

Nesse sentido, lembrou que seu país está negociando com a China para poder firmar um acordo de livre-comércio e indicou que quando chegar a essa instância olhará para o lado para encorajar Brasil, Argentina e Paraguai a seguirem seus passos. EFE