EFE/ATEF SAFADI

Bombardeios israelenses matam 190 palestinos na últimas 24 horas em Gaza

Jerusalém (EFE).- Quase 190 palestinos morreram nas últimas 24 horas na Faixa de Gaza em decorrência dos constantes bombardeios de Israel em vários pontos do enclave, segundo informou o Ministério da Saúde do território, controlado pelo Hamas.

De acordo com esta fonte, “187 pessoas morreram e 312 ficaram feridas na Faixa de Gaza durante as últimas 24 horas”.

Isto significa que o número total de vítimas mortais devido aos ataques de Israel na Faixa aumentou para mais de 21.500, enquanto os feridos somam quase 60.000 desde que a guerra eclodiu em 7 de outubro.

Segundo a agência oficial de notícias palestina “Wafa”, nas últimas horas “dezenas de cidadãos morreram e ficaram feridos pelos contínuos bombardeios das forças de ocupação israelenses por terra, mar e ar sobre diversas áreas de Gaza”.

“Aviões, artilharia e tanques atacaram várias casas de civis” nas áreas central e meridional de Gaza, duas regiões duramente atingidas por ataques nos últimos dias, enquanto o Exército israelense “continua a bombardear grandes áreas da província de Khan Younis”, onde hoje as tropas garantiram que expandiram as operações e mataram “dezenas” de milicianos.

Segundo a “Wafa”, dezenas de pessoas foram mortas ontem por ataques aéreos na cidade de Rafah, no extremo sul de Gaza, onde se concentra grande parte dos 1,9 milhão de deslocados internos da Faixa.

Da mesma forma, os ataques ao campo de refugiados de Al Maghazi, na cidade central de Deir Balah, deixaram 14 mortos “no bombardeio de pelo menos duas casas”, enquanto “helicópteros dispararam metralhadoras contra casas de cidadãos na região central”.

A ofensiva em Gaza começou em 7 de outubro, após o ataque surpresa do Hamas contra Israel que deixou mais de 1.200 mortos.

Por outro lado, estima-se que o número de mortos em Gaza possa ser muito maior, uma vez que aparentemente há milhares de pessoas desaparecidas nos escombros de edifícios destruídos pelos bombardeios e ataques israelenses. EFE